A região era pouco povoada, com densidade demográfica de
aproximadamente 2,88 hab./km², explicados pelo fato da grande extensão
territorial e dos difíceis acessos ao interior dessa área. Porém, o
governo fez, em 1970, o programa de ocupação populacional na região
amazônica, com migrações oriundas do nordeste. A extração da borracha
permitiu desenvolver esta área, antes inóspita economicamente, numa
região de alta produtividade, seja ela econômica, cultural ou social.
Com todo esse crescimento pelo capital, muitas cidades foram afetadas.
Porém o desenvolvimento da região era o principal foco do governo, assim
continuou auxiliando e orientando todo esse desenvolvimento e
incorporou em Manaus a Suframa (Superintendência da Zona Franca de
Manaus), que trouxe para a capital amazonense muitas indústrias
transnacionais. E toda a mudança deu certo, tanto que esta “zona livre”,
que antes da Zona Franca de Manaus, a mesma cidade detinha uma
população de 300 mil/hab e com a instalação desta área, passou para 800
mil/hab. Assim, outros projetos são instalados pelo governo federal na
região amazônica, como: o Projeto Jari, o Programa Calha Norte, o Polo
Noroeste e o Projeto Grande Carajás. Com isso, inicia-se a exploração
mineral e vegetal da Amazônia. Porém esse projetos não tiveram muito
sucesso, pois com a retirada da vegetação natural o solo tornava-se
inadequado ao cultivo da agricultura.
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